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A presidência do Brasil no G-20 e a saúde global

Por Gabriel Brito, no portal Outra Saúde

O Brasil será a sede do G-20 ao longo de 2024, recebendo dezenas de reuniões da cúpula. O fato foi tema de debate, na última segunda-feira (22), do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes), com o título “O Brasil e a Agenda Global de Saúde”. O evento teve as participações de Paulo Buss, ex-presidente da Fiocruz; Ana Maria Costa, medica sanitarista feminista e diretora do Cebes; Carlos Fidelis, pesquisador do OHS e presidente do Cebes; e José Noronha, diretor do Cebes, como mediador.

Os principais debates do evento foram descritos por Gabriel Brito no texto “Saúde: o que o país fará na presidência do G20?”,  no portal Outra Saúde.

Leia um trecho abaixo:

Saúde: o que o país fará na presidência do G20?

Na presidência rotativa do G-20, o Brasil prepara-se para sediar, ao longo de 2024, 76 reuniões da cúpula das principais economias do mundo. Em um mundo que vive múltiplas crises, as temáticas não se restringem só à economia: os governantes tratarão de temas diversos. A saúde está incluída no rol de debates. Mas com qual sentido.

Ao participar, no início do mês, do Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ministra Nísia Trindade deixou seu recado, a uma plateia constituída de executivos das maiores transnacionais do planeta. “Normalmente, vemos a saúde naqueles aspectos da questão climática, ambiental e social. Mas, é preciso lembrar que ela tem um papel muito forte na transformação para um novo modelo”, disse ela.

Nesta segunda-feira, 22, o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes), realizou o debate “O Brasil e a Agenda Global de Saúde”, a fim de antecipar expectativas a respeito do papel do país na promoção de discussões a este respeito, dentro da programação do G-20.

Convidado especial do evento, Paulo Buss, sanitarista e ex-presidente da Fiocruz, abriu sua fala com um alerta. “A covid-19 apenas aprofundou uma crise que já estava implantada, multidimensional, que inclui o fator ético e ressalta a incompetência das lideranças globais para enfrentar desafios de tamanha envergadura”, disse ele. E foi além: “Temos um capital apátrida e sem compromisso com o progresso, um capital dominado por uma direita que repete todas as patologias do neonazismo e neofascismo”.

Leia completo aqui.

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