A medicalização dos nascimentos no Brasil

Início: 2018

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Resumo: O processo de medicalização do parto e suas consequências é um desafio para a sociedade brasileira. A grande utilização de intervenções e tecnologias desnecessárias e em desacordo com evidências científicas são exemplos desse problema. Em sentido inverso, vive-se um momento de mudanças e desafios à assistência obstétrica impulsionados pelo movimento de humanização do parto e outros agentes. Os movimentos sociais de mulheres em defesa da integridade corporal e psicológica no processo de parturição estão, cada vez mais, envolvidos em ações públicas defendendo o direito ao parto normal e humanizado. No campo governamental, surgiram estratégias inovadoras para a atenção obstétrica. Entre elas, destaca-se a Rede Cegonha, que tem como objetivo a criação de um “novo modelo” de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança. Resta saber a possibilidade de continuidade de iniciativas desse tipo. Nesse contexto, este projeto objetiva analisar, por intermédio de pesquisa qualitativa de caráter histórico e sociológico, a trajetória da medicalização do parto, com foco nas recentes ações governamentais dirigidas à expansão do parto adequado no Brasil e no processo de ampliação das discussões e críticas ao excesso de intervenções no parto, hoje existentes.

Equipe: Luiz Antonio Teixeira (OHS/COC-Fiocruz), Luciana Maria Borges da Matta Souza (UNESA), Andreza Rodrigues Nakano (EEAN/UFRJ), Marina Nucci (IMS/UERJ), Cassia Roth (Georgia University), Fernanda Loureiro (IMS/UERJ), Lucia Regina Nicida (CETABS), Callyne Duarte Feitosa (EEAN/UFRJ).

Alunos envolvidos: Larissa Velasquez.

Financiamento:  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Instituições parceiras: Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN/ UFRJ), Instituto Fernandes Figueira de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/ Fiocruz), Universidade Estácio de Sá (UNESA), Universidade da Geórgia (UGA).

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