Os trabalhadores que atuaram junto a cientistas e participaram da construção da Ciência e da Saúde pública no Brasil ganharam destaque na exposição virtual “Manguinhos de Muitas Memórias: histórias dos trabalhadores técnicos da Fiocruz”.
O trabalho foi coordenado por Renata Reis, professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). O lançamento ocorreu no dia 28 de junho, no 4º Fórum Fiocruz de Memória (Fofim). O intuito da produção é estabelecer um lugar de memória para os primeiros trabalhadores técnicos, os antigos auxiliares de laboratório, que atuaram nos 30 anos iniciais da Fundação.
Exposição mistura virtual e presencial
Dividida em oito salas expositivas virtuais, a exposição apresenta histórias biográficas, aspectos relativos ao trabalho, à educação, moradia, expedições científicas e redes de amizade, companheirismo e solidariedade construídas pelos trabalhadores.
Há ainda uma ligação com o ambiente presencial do Campus de Manguinhos. Os “pontos de memória”, placas com QR Code e textos interpretativos relacionando aquele local com a história dos personagens, transportam o visitante para a exposição virtual.
Pesquisa mais ampla é base da exposição
A exposição é fruto do projeto “Lugares de Memória: história e vida dos trabalhadores técnicos da Fiocruz”. Está baseada na tese de doutorado intitulada “A ’grande família’ do Instituto Oswaldo Cruz: a contribuição dos trabalhadores auxiliares dos cientistas no início do século 20”.
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