O mentecapto de Itaguaí, história, loucura e saber psiquiátrico: diálogos historiográficos em torno de “O alienista” de Machado de Assis
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AUTORIA

José Roberto Franco ReisCasa de Oswaldo Cruz (COC), Fiocruz, Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

RESUMO

O artigo analisa a obra “O alienista”, de Machado de Assis, a partir de um diálogo com a historiografia (nem sempre escrita por historiadores) que, desde o final dos anos 1970 até períodos mais recentes, investiga tanto as práticas de intervenção psiquiátricas vigentes no Brasil da segunda metade do século XIX até o começo do XX quanto os aportes teóricos e as lógicas de poder e sociabilidades que davam sustentação a tais práticas. A perspectiva aqui assumida interpreta “O alienista” como um vigoroso “testemunho histórico”, num registro eminentemente crítico, dos momentos iniciais de implantação da medicina mental no Brasil e de seu correlato institucional, que é o hospício.

Palavras-chave: história da loucura; saber psiquiátrico; literatura e história; poder e controle social; nascimento do hospício.

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COMO CITAR ESTE ARTIGO

REIS, José Roberto Franco. O mentecapto de Itaguaí, história, loucura e saber psiquiátrico: diálogos historiográficos em torno de “O alienista” de Machado de Assis. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.23, n.4, out.-dez. 2016, p.1095-1112. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/hcsm/a/XjVNYX4YYbbzgzWpNPVXvRP/abstract/?lang=pt#>. Acesso em: dia de mês de ano.