A internacionalização da saúde: elementos contextuais e marcos institucionais da cooperação brasileira
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AUTORIA

1. Fernando A. Pires-Alves, Observatório História e Saúde, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
2. Carlos Henrique Assunção Paiva, Observatório História e Saúde, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
3. José Paranaguá de Santana, Organização Pan-Americana da Saúde, Brasília, DF, Brasil.

RESUMO

O artigo contextualiza a emergência de uma política internacional para o Sistema Único de Saúde (SUS) como agenda comum da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ ONU) e do Ministério da Saúde do Brasil. Para tanto, foram explorados, ao longo do trabalho, dois eixos contextuais. No primeiro, discutem-se as relações expressas no trinômio desenvolvimento — cooperação — saúde, de uma perspectiva internacional. No segundo, examina-se a evolução recente da política exterior brasileira, privilegiando o papel nela desempenhado pela Cooperação Sul-Sul e em torno da temática da saúde. Enfatiza-se a moldura contextual que define a cooperação internacional brasileira em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde, sobretudo no que tange à implementação de um termo de cooperação específico. Conclui-se que esse termo, nos marcos da Cooperação Sul-Sul, situa-se como um dos principais mecanismos institucionais estabelecidos com o propósito de realizar a cooperação técnica em saúde no cenário atual.

Palavras-chave: Saúde mundial; Cooperação técnica; Cooperação internacional; Organização Pan-Americana da Saúde; Brasil.

COMO CITAR ESTE ARTIGO

PIRES-ALVES, F. A.; PAIVA, C.H.A.; SANTANA, J.P. A internacionalização da saúde: elementos contextuais e marcos institucionais da cooperação brasileira. Revista Panamericana de Salud Pública. 2012; 32(6):444–50. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/rpsp/2012.v32n6/444-450/pt/>. Acesso em: dia de mês de ano.