A década de Alma-Ata: a crise do desenvolvimento e a saúde internacional
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AUTORIA

1. Fenrnado A. Pires-Alves, Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
2. Marcos Cueto, Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

RESUMO

O presente trabalho analisa as formulações da saúde internacional na altura da realização da Conferência Internacional sobre Atenção Primaria de Saúde, em 1978, em Alma-Ata, no Cazaquistão, inserindo-as no debate mais geral sobre o desenvolvimento e a cooperação internacional ao longo da década de 1970. Foram mobilizados três conjuntos de concepções e formulações prescritivas sobre o desenvolvimento e a cooperação: a Nova Ordem Econômica Internacional (NOEI); o Informe Dag Hammarskjöld (IDH) e a Abordagem das Necessidades Humanas Básicas (NHB). Em seguida elas foram cotejadas com as proposições presentes nos documentos da Organização Mundial de Saúde e nos pronunciamentos de Halfdan Mahler, seu diretor. Como um todo, esse elenco de formulações e propostas compartilham um largo espectro de termos e noções, assim como boa parte das expectativas de mudança e das tensões presentes nos últimos anos da época clássica do desenvolvimento do pós-segunda guerra.

Palavras-chave: Saúde Global; História da Saúde; Cooperação Internacional; Saúde Pública.

COMO CITAR ESTE ARTIGO

PIRES-ALVES, Fernando A.; CUETO, Marcos. A década de Alma-Ata: a crise do desenvolvimento e a saúde internacional. Ciência e Saúde Coletiva, v.22, n.7, Rio de Janeiro, jul. 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/dBdyjfpLHpKbttzcv4VfJcM/?lang=pt>. Acesso em: dia de mês de ano.